quarta-feira, outubro 22, 2014

Receita de serviços tem pior resultado da série histórica em agosto



Das 27 Unidades da Federação, 23 registraram alta na comparação com agosto de 2013
Das 27 Unidades da Federação, 23 registraram alta na comparação com agosto de 2013 (Rodrigo Antonio/VEJA)

O setor de serviços brasileiro registrou um crescimento nominal de 4,5% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2013, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor resultado desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 2002. Em julho, o indicador havia avançado 4,6; em junho, 5,8% e, em maio, 6,6%. No ano, a taxa de crescimento acumula alta de 6,7% e em 12 meses, de 7,4% - também os menores índices da série histórica. 
A principal contribuição para a desaceleração no resultado de julho foi provocada pelo segmento de serviços de informação e comunicação, com avanço de 1,7%, contra 2,1% em julho e 5,7% em junho. O segundo maior impacto foi causado por transportes, serviços auxiliares de transportes e correio, que apresentou variação positiva de 3,2% ante 4,6% em julho e 4,7% em junho. Os serviços prestados às famílias registraram crescimento de 9%.
Das 27 unidades da federação, 23 registraram alta na comparação com agosto de 2013. Os destaques foram: Distrito Federal (13,2%), Acre (11,2%) e Tocantins e Rondônia (ambos com 8,2%). Na outra ponta, as maiores variações nominais negativas foram em Amapá (3,9%), Piauí (2,0), Mato Grosso do Sul (1,2%) e Espírito Santo (0,6%).
O que é?
A Pesquisa Mensal de Serviços é o primeiro indicador conjuntural mensal sobre o setor de serviços no país. Abrange as atividades não financeiras formais, exceto os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado (valor que os proprietários teriam direito de receber se alugassem os imóveis onde moram).
Fonte:Veja

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