SEGUNDO O DAILY MIRROR, DECLARAÇÕES DO MINISTRO ALDO REBELO SÃO PROVA DE QUE OS TORCEDORES ENFRENTARÃO FACADAS, ESTUPROS E ARRASTÕES DURANTE A COPA
O tabloide inglês Daily Mirror abordou a entrevista do ministro do Esporte Aldo Rebelo, na última quarta-feira (04/12), com um viés diferente de grande parte dos veículos de imprensa. Para o periódico, as declarações do político são uma prova de que os torcedores ingleses irão enfrentar episódios de violência no Brasil durante a Copa do Mundo de 2014.
Em relação à entrevista em que Rebelo defende a capacidade do país de receber o maior evento do futebol mundial, mesmo com problemas que todos os países enfrentam (como a violência e a desigualdade social), o jornal entende que o ministro praticamente admitiu o perigo para o qual os turistas serão expostos.
Durante sua entrevista, o ministro não só disse que o Brasil está tomando todas as medidas para combater a violência, como inclusive criticou o tom alarmista que a imprensa internacional tem abordado alguns acontecimentos no país na reta final da preparação para o mundial. “Aqui temos os casos de violência social, o crime comum, o assalto, que são deploráveis. E procuramos combater para nossa população, não por causa da Copa. Ninguém se sente confortável com estes episódios de arrastões, como acontece no Rio de Janeiro. Agora, nosso país não deve ser apresentado para o mundo como o único em que existe violência”, afirmou em coletiva.“Os torcedores ingleses foram avisados sobre o risco de serem esfaqueados ou estuprados nas ruas do Brasil durante a Copa do Mundo”, disse o Mirror. “Com aproximadamente 5 mil torcedores seguindo o time de Roy Hodgson no país, a avaliação surpreendente do verdadeiro cenário local, feita por um membro do governo, pode fazer com que repensem a ida ao Brasil.”
Pouco antes, Rebelo tinha comentado que a única vez em que foi assaltado em um aeroporto foi em Paris, enquanto viu um representante da Autoridade Olímpica ser roubado na frente do seu hotel, em Londres.
Entretanto, somente a primeira declaração foi reproduzida na matéria do Daily Mirror, que ainda adicionou que as manifestações, que atingiram seu ápice durante a Copa das Confederações, deverão voltar entre junho e julho do ano que vem, e que o político tentou desviar o foco da entrevista para o andamento das obras dos estádios-sede da competição.
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